sábado, 7 de novembro de 2009

First

Existe alguém que me inspirou a ter um blog e a expor todos esses textos que estão transbordando pelo o meu computador e eu jamais tive coragem de mostrá-los. Alguém que me deu o impulso que faltava...


A algum tempo venho observado suas palavras, e me impressionado em como há dias que estamos tão sintonizados que parecemos viver a mesma vida.

Te observo como você é acostumado a observar alguém enquanto dorme, como entra sorrateiramente pela janela e sem dizer uma só palavra fica ali contemplando e refletindo... é assim que me sinto perante a você.

Como é possível existir um desconhecido que me faz sentir tão incrivelmente a vontade e compreendida? Você é capaz de descrever coisas como se eu tivesse lhe contado, e há noites que me pego pensando nessa nossa estranha conexão.

Não conheço sua real face, e eu nem quero, mas você meu doce desconhecido tem estado ao meu lado mesmo sem saber, é quando fantasio fingindo que nos conhecemos e que nos importamos um com o outro.

É tão assustador e perturbador, é muitas vezes ridículo ter esse hábito de todos os dias ir em busca de suas palavras, e é realmente estranha a sensação de querer falar e se lembrar que não tem o direito, que você é invisível.

Declaro aqui, toda a minha gratidão a quem eu definitivamente não significo nada e nem espero significar. A alguém que tem o poder de clarear muitos dos meus dias escuros, e de descrever o que as vezes me parece impossível... não sei como você faz isso, eu nem ao menos espero algo em troca, só que suas palavras continuem afagando e amenizando muitos dos meus dias, que a sua doçura prossiga mudando a amargura que as vezes me consome. E se algum dia você tiver a chance de me conhecer melhor, que não haja desapontamento. Gostaria que você pudesse ver que não sou essa figura séria, melodramática e nem só essa estranha que fala de você com tanta segurança e propriedade sem nem ao menos o conhecer realmente. Acho que nos daríamos bem, nosso senso de humor é mais um ponto surpreendentemente em comum, mas isso já não depende de mim certo?

Eu te admiro, muito e esse é o sentimento mais difícil de se sentir por alguém. Eu lhe agradeço meu querido Edward por tantas vezes ser o único lugar onde eu acho abrigo.

Esse primeiro post é dedicado a você, obrigada.


Nenhum comentário:

Postar um comentário